terça-feira, 30 de junho de 2015








“Voltar ao mundo real para viver um conto de fadas como da Sophia e do Ian”
Voltar ao mundo real...

Desejar é fácil Senhora Rissi, difícil é conseguir para de pensar nessa história e não ter vontade de voltar à primeira página e ler tudo de novo (como eu fiz com o livro Perdida)
Com o livro Perdida, o primeiro livro da série Perdida, logo nas primeiras páginas eu já me apaixonei pela Sophia e o Ian, foi um livro que ri, chorei e confesso, teve momentos que até briguei com a autora (Bom, ela não ouviu, mas briguei do mesmo jeito). Alface nunca mais foi o mesmo kkkk. Com o livro Encontrada não foi diferente, foi amor a primeira página.

Nesse livro, Sophia pode finalmente voltar ao século XIX para viver o seu “felizes para sempre”, mas nem tudo foi tão fácil como supunha, afinal, são duzentos anos de costumes que os separavam. Sophia sempre espevitada, autêntica, forte, determinada e um tanto atrapalhada comete uma gafe atrás da outra, mas claro, sempre tentando fazer o certo. Como todo conto de fadas tinha que ter uma “bruxa”, nesse caso, uma tia amargurada, arrogante, prepotente e maluca. Tia Cassandra. Oh mulherzinha que me deu vontade de joga-la pra fora do livro.

A forma como a autora conduziu a história foi maravilhosa, fatos perfeitamente interligados, sem aquilo de jogar um acontecimento apenas para ter mais páginas no livro. De forma alguma. O livro seguiu o mesmo ritmo gostoso, de leitura fácil, romântico e engraçado como foi o primeiro livro.

Poderíamos pensar que esse livro seria a vida feliz da Sophia e Ian, em como ela se tornou uma senhora delicada e seguindo os padrões de 1830. Mas o que surpreende é exatamente isso, o livro não ter qualidades e defeitos de forma exageradas, tudo é comedido. Os dois tiveram que descobrir, sem deixar de fazer grande confusão por parte da Sophia, como conviver com as diferenças, conhecer a si mesmo e se aceitar para que as coisas entrassem nos eixos.

Uma coisa que possivelmente pensamos ao imaginar uma pessoa voltar duzentos anos no tempo é a revolução que ela fará já que tem o conhecimento da tecnologia, avanço da ciência... A autora toma muito cuidado com isso, não fazer com que a volta de Sophia modifique drasticamente os fatos do futuro. A invenção que a Sophia tanto desejou, desde o primeiro livro, não foi atribuída a ela a autoria, foi dado mérito ao verdadeiro inventor.
Sophia está longe de ser a dama que esperavam dela naquele século, mas mesmo até os mais conservadores se renderam a seus encantos e bom coração.

Todos os personagens tem uma particularidade encantadora. A Madalena, com seu jeito protetor, fiel e defensora da moral e dos bons costumes. Seu Gomes igualmente fiel, discreto e tão solicito. Elisa é um doce, aquela que queremos ter como amiga, até Teodora que não apareceu tanto nesse livro, mas que pudemos perceber que é uma boa pessoa. Eu ri com a forma que Isaac entendeu em “ser discreto”. Dr. Almeira teve um destaque maior nesse livro e pudemos ver quão mente aberta ele é assim como o Ian. Ian continua um encanto, apaixonadíssimo, compreensivo, educado e sempre pronto a aprender com sua Sophia.

O final do livro nem por um momento imaginei que seguiria aquele rumo, mas fiquei muito feliz por ter sido assim, foi maravilhoso, e como a Sophia foi esperta.
Se eu gostei do livro? Se eu recomendo?
Gostar é pouco, achei o livro perfeito. Recomendadíssimo. 

Ninfa

Um comentário:

  1. Parabéns pelo excelente trabalho e pelo carinho com a leitura... estou muito orgulhosa de ver mais uma porta aberta para levar a leitura ao alcance das pessoas... sucesso!!!!

    ResponderExcluir

Seguidores

Facebook

Tecnologia do Blogger.

Postagens populares